Anatomia do cancioneiro português: “75 Canções” de Sérgio Godinho

Assírio & Alvim publica 75 Canções, um livro de grande formato que reúne partituras, letras, cifras e fotografias de Sérgio Godinho

Há uma canção de Sérgio Godinho para cada momento das nossas vidas. Basta folhear 75 Canções para disso ganharmos (ainda mais) consciência. Este é «um livro dinâmico, como a música deve ser», a expansão de um projeto que começou por abarcar 55 canções, depois 60, e agora 75. Com transcrições musicais de João Cabrita, este volume celebra a carreira de mais de cinco décadas de um dos maiores cantautores portugueses.

Disseca não só poemas e músicas concebidos e interpretados a solo, mas também uma mão-cheia resultante de cumplicidades e partilhas com artistas de múltiplas gerações e vários estilos musicais. Armadilha, Grão da mesma mó, O sopro do coração, O novo normal ou Tudo no amor são apenas algumas das novas aquisições. Momentos para apreciar à lupa. E depois espalhar a notícia.

O livro já se encontra em pré-venda e estará disponível nas livrarias a 18 de maio.

«Foi há tantos anos que ainda me lembro: adolescente, eram livros como este que me levaram a experimentar as primeiras (e rudimentares) formas de escrita; e, desde aí, nunca me têm largado. Ou seja, tenho-os à mão e eles têm-me à perna. O acesso prático aos mecanismos que outros usaram para criar (ou criaram para usar…) nunca deixou de me trazer luzes e dicas importantes, neste ofício intermitente da feitura de canções. Imitamos, transformamos, inventamos, emperramos e solucionamos, mas nunca a partir do nada — há sempre, num ponto de partida, de percurso ou de chegada, o que nos foi sugerido por outros saberes. Com livro ou sem livro, com ou sem Internet. Mas é destes manuais que falamos: sabemos como, em Portugal, são, infelizmente, aves raras. Começam agora algumas a pousar, e serão cada vez mais bem-vindas. Que prenda para todos os que praticam estas coisas, ter um dia acesso a toda a música portuguesa (enfim, não exageremos…) neste formato, ou noutros que se vão inventando. Estatisticamente, o meu contributo passaria a ser muito menor, e eu com isso no maior contentamento.» Sérgio Godinho

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