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À conversa com PROCESSOFGUILT a caminho do Under the Doom Festival

Com a chegada do Outono de 2024, chega também um dos festivais mais aguardados pelos fiéis do doom, black e de todo aquele metal melancólico fortemente enraizado na tradição dos anos 90. UNDER THE DOOM regressa para a sua 8ª edição e promete envolver Lisboa numa atmosfera tão sombria quanto envolvente, com alguns dos nomes mais icónicos do género a pisarem o palco da Music Station nos dias 18 e 19 de Outubro. Os PROCESS OF GUILT integram o alinhamento da edição deste ano, motivo mais do que válido para voltarmos a receber a banda para uma conversa sobre o concerto que aí vem e muito mais. Os bilhetes para o UNDER THE DOOM 2024 estão disponíveis a 45€ (dia 18 Sexta-feira), 50€ (dia 19 Sábado) e 90€ (passe geral).
João Mesquita apresenta novo single “Desaparece”

No seguimento de “Num Dia” e “Quando o Pano Cai”, João Mesquita apresenta-nos “Desaparece”, o terceiro single do novo projecto do músico. Inspirada em sonoridades dissonantes e intensas, esta faixa de garage rock canaliza a raiva acumulada através de guitarras cruas, sopros explosivos e uma estrutura dinâmica que culmina num final épico. João Mesquita, compositor e multi-instrumentista de Lisboa, estreou o seu projeto a solo em 2022 com o EP “Primeira Volta de Saturno”, aclamado pela crítica e produzido por João Borsch. Atualmente, prepara o seu primeiro álbum de longa duração, previsto para 2025, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Autores. “Desaparece” ficará disponível para escuta no dia 26 de setembro em todas as plataformas de streaming. A acompanhar este lançamento será publicado no youtube um videoclipe a preto e branco, cuja estética pseudo-horror acentua o ambiente tétrico da música. Antes da estreia, poderá assistir ao videoclipe e ouvir a música seguindo o link abaixo:
Vagos Metal Fest anuncia novas confirmações para a edição de 2025

Mantendo o compromisso de oferecer uma experiência inigualável para os amantes de metal, o festival orgulhosamente apresenta cinco novas bandas que prometem elevar ainda mais o nível do alinhamento: As I Lay Dying, Dying Fetus, Gutalax, Mata-Ratos e Worst. As I Lay Dying, pioneiros do metalcore e uma das bandas mais aguardadas em território nacional, vão finalmente estrear-se em Portugal no icónico palco da Quinta do Ega, em 2025. Nomeados a Grammy e com uma carreira de 25 anos, a banda prepara-se para lançar um novo álbum em Novembro, “Through Storms Ahead”, que promete consolidar ainda mais o seu estatuto como uma das forças mais influentes no metalcore global. Dying Fetus, a prestigiosa banda norte-americana estabeleceu uma reputação de integridade inabalável que solidificou o seu nome como uma das principais referências na cena de death metal mundial. Conhecidos pelas suas letras provocativas e composições complexas, a banda têm influenciado uma nova geração de músicos e prometem deixar o recinto do Vagos Metal Fest em estado de caos com a sua performance avassaladora. Gutalax, provenientes da República Checa, chegam a Vagos como um dos principais expoentes do Goregrind. Com uma combinação explosiva de riffs pesados, vocais guturais e uma abordagem enérgica nas performances ao vivo, a banda rapidamente se destacou na cena extrema. O seu concerto promete ser um dos momentos imperdíveis na próxima edição do Vagos Metal Fest. Mata-Ratos, a lendária banda de punk nacional, marcará presença no Vagos Metal Fest 2025. Formados em 1982, tornaram-se num dos pilares do punk em Portugal, com mais de quatro décadas de carreira e uma discografia repleta de canções emblemáticas, que irão ecoar poderosamente pela Quinta do Ega. Worst, a banda de hardcore oriunda de São Paulo, subirá ao palco da Capital do Metal no próximo mês de Agosto. Com letras que abordam temas como resistência, violência urbana e a dura realidade das ruas, Worst tornou-se num dos projetos mais interessantes da cena hardcore brasileira. Estas 5 novidades juntam-se a um line-up já recheado de talento: Mayhem, Moonspell, Decapitated e Bizarra Locomotiva, garantindo que a edição de 2025 será memorável para todos os fãs. Vagos Metal Fest 2025 1, 2 e 3 de Agosto n Quinta do Ega, em Vagos Os bilhetes já estão à venda na Ticketline, Masqueticket, 3cket, Unkind e nos locais habituais.
Memória de Peixe apresentam novo single Good Morning

Com lançamento na passada sexta-feira, 27 de setembro, Good Morning é a primeira amostra do muito esperado terceiro álbum dos Memória de Peixe, intitulado “III”, que tem lançamento previsto para o início de 2025 com o selo da Omnichord Records. Misturando elementos de indie, rock, jazz e hip-hop – sempre enriquecidos por generosos momentos de improviso – os Memória de Peixe voltam a explorar os limites da música alternativa contemporânea. Good Morning inaugura a fase power-trio da banda, composta por Miguel Nicolau (guitarras, eletronics, vozes), Filipe Louro (baixo, eletronics, vozes) e Pedro Melo Alves (bateria, eletronics, vozes). Neste novo single, Memória de Peixe contam-nos a história de um viajante espaço-temporal que se despenha na Terra, trazendo consigo uma misteriosa caixa. Ao contrário da caixa de Pandora, esta, uma vez aberta, espalha paz, clareza e um novo começo para a humanidade. Uma analogia ao nosso tempo, em que a união e a compaixão se tornam urgentes, os renovados Memória de Peixe trazem-nos boas novas com Good Morning, incentivando à mudança, paz e reflexão nos dias que vivemos. O vídeo que acompanha o lançamento de Good Morning foi filmado na Islândia e em Portugal em 2023/2024, sendo realizado por Miguel Nicolau, com direcção de fotografia de Ângela Bismarck. O vídeo conta com participações de actores como João Pedro Mamede, Isabel Costa, Raimundo Cosme, Kim Ostrowskij ou JP Simões.
Filipe Furtado lança novo single CRAVOS

O novo trabalho sedimenta o formato trio junto dos camaradas Filipe Fidalgo (saxofone) e Paulo Silva (bateria). Na passagem pelos muitos palcos desde da estreia de “Prelúdio” (Marca Pistola, 2022) e nos novos processos de escrita e composição, gradualmente, foram deixando a guitarra em segundo plano, para que o piano e os teclados continuassem esse universo que o single “Uma Coisa Linda Morrer” prometia. Os temas do novo disco abraçam sem medo o espaço, cada vez maior e assertivo, entre as letras e instrumentais do trio. As influências do jazz e do cancioneiro tradicional imiscuem-se nos universos indie e bebem de referências mais cinematográficas. Importa a viagem e cada um dos seus portos de abrigo. “Cravos” inaugura as mundividências do álbum. Uma reflexão nostálgica do privilégio de ter nascido e viver num Portugal pós-25 de Abril e celebrar essas 50 Primaveras, com todas as suas mazelas e andares trôpegos, a manhã em que fomos mais que a soma das partes. O exercício filosófico ou poético do título do álbum, entre o peso esotérico das estações do ano, as suas cores, luzes ou nuances semióticas, vestem-se, na verdade, de Outonos, quer pela escrita, quer pelas escolhas melódicas e harmónicas das faixas. Serão também ideais por cumprir. Gravado entre Lisboa e Coimbra, nos estúdios da Escola Superior de Música e da Blue House, este compêndio de novas canções envolve a relação umbilical e musical com Alexandre Furtado, irmão mais novo e conhecedor íntimo dos primeiros esboços das composições, que assume a captação, mistura, masterização e assina a produção do álbum. Esta primeira janela de “Como Se Matam Primaveras” conta com alguns apontamentos vocais de Ana Maria Pardal, que sabe navegar naturalmente essa intemporalidade dos timbres da tradição popular. A cantora tem presença assídua noutras faixas do álbum, com particular destaque para o dueto em “Ada, Meu Ardor”, uma leitura musical sobre o romance de Vladimir Nabokov. “Cravos” faz-se canção para se deixar seguir numa viagem instrumental que termina com recortes sábios de Salgueiro Maia, figura incontornável dessa madrugada.