A Perfect Circle Archives

by lookmagpt Novembro 22, 2025

A Perfect Circle em Portugal: um espetáculo imperdível no NOS Alive 2026

Os fãs portugueses de rock alternativo têm motivos para celebrar: A Perfect Circle, a icónica banda formada em Los Angeles em 1999 por Maynard James Keenan (vocalista, também conhecido pelo trabalho com os Tool) e Billy Howerdel (guitarrista e compositor), vai actuar no NOS Alive 2026, no dia 9 de julho, no Passeio Marítimo de Algés, no Palco NOS. Desde o primeiro álbum, Mer de Noms (2000), a banda conquistou a ...

A Perfect Circle em Portugal: um espetáculo imperdível no NOS Alive 2026

Os fãs portugueses de rock alternativo têm motivos para celebrar: A Perfect Circle, a icónica banda formada em Los Angeles em 1999 por Maynard James Keenan (vocalista, também conhecido pelo trabalho com os Tool) e Billy Howerdel (guitarrista e compositor), vai actuar no NOS Alive 2026, no dia 9 de julho, no Passeio Marítimo de Algés, no Palco NOS. Desde o primeiro álbum, Mer de Noms (2000), a banda conquistou a crítica com um som melódico, sombrio e introspetivo, explorando temas como perda, alienação e conflito interior. Seguiram-se Thirteenth Step (2003), com um enfoque em vício e recuperação, eMOTIVe (2004), um álbum de covers reinterpretados, e Eat the Elephant (2018), que marcou o regresso da banda com uma sonoridade mais madura, crítica e atmosférica. Maynard James Keenan explicou o processo criativo da banda: “I’m always writing. … I’m sure that Billy’s got a folder of fun stuff for me to dig through. It’s all about timing.” Billy Howerdel acrescentou: “Simplicity. He’s big on simplicity. Tempo. … I think there’s just more things to groove … in a way of a syncopated rhythm.” Sobre a intensidade emocional da criação, Billy disse ainda: “Sometimes I find myself … ‘Wow, I really like this, but man, this is fucking sinister … I’m in a not‑sleeping‑much and self-discovery mode. When I’m writing music, I’ve been full night‑terror … like, can’t-let-your-mind-rest thing.’” A banda é conhecida não só pela sua música intensa, mas também pelos concertos envolventes, com iluminação e cenografia que reforçam a atmosfera de cada álbum. Billy recorda o primeiro encontro com Maynard: “He had this fifty‑yard stare … I thought the guy was ready to jump off stage … That’s when I realized … that’s just how he was.” Ao longo da carreira, A Perfect Circle contou com músicos como Josh Freese (bateria), James Iha (guitarra e teclados), Matt McJunkins (baixo), entre outros membros notáveis, incluindo Paz Lenchantin, Troy Van Leeuwen e Tim Alexander. Esta diversidade contribuiu para um som versátil, mantendo sempre uma identidade própria. As influências da banda são variadas: Billy Howerdel traz ecos do rock alternativo e industrial, enquanto Maynard incorpora a complexidade progressiva do Tool. O resultado é uma música atmosférica e dramática, com riffs pesados, arranjos complexos e letras que exploram filosofia, política e emoções humanas profundas. Sobre o papel da música e do artista, Maynard comentou: “There’s always tragedies … and … this ‘thoughts and prayers’ thing … Why don’t you get off your ass and come help me?” Para os fãs portugueses, a atuação no NOS Alive 2026 é uma oportunidade única de assistir a toda a intensidade e originalidade da banda. A edição do festival decorre entre 9 e 11 de julho de 2026, e A Perfect Circle atuará no dia 9. O festival contará ainda com nomes como Twenty One Pilots e Nick Cave & The Bad Seeds. Os bilhetes já estão disponíveis, com preços a partir de 84 € para bilhete diário, 168 € para passe de dois dias e 199 € para passe de três dias. Com mais de duas décadas de carreira, marcada por inovação, intensidade emocional e autenticidade artística, A Perfect Circle continua a inspirar novas gerações. Portugal terá a oportunidade de experienciar ao vivo a combinação de melodia, peso emocional e espetáculo visual que apenas esta banda sabe proporcionar.
AS I LAY DYING regressam com novo single feroz e triunfante “If I Fall”

Os ícones do metalcore AS I LAY DYING estão de volta com força total. Liderados pelo emblemático vocalista fundador Tim Lambesis, a banda regressa à cena musical com o seu mais recente single, “If I Fall”, acompanhado de um vídeo oficial que já estreou no YouTube. Esta é a segunda faixa lançada desde a estreia em outubro do furioso single de regresso “Echoes”, que apresentou a nova formação da banda: Chris Clancy (baixo e vocais limpos), Bill Hudson (guitarra), Don Vedda (guitarra) e Tim Yeung (bateria). Com riffs incendiários, velocidade alucinante e uma intensidade melódica característica do metalcore, “If I Fall” combina linhas de guitarra ardentes com letras introspectivas e sinceras de Lambesis — a essência que os fãs da banda celebram há mais de duas décadas. Sobre a nova música, Tim Lambesis comentou: “Escrevi a primeira versão de ‘If I Fall’ antes mesmo de a nova formação estar completa e sabia que a canção tinha verdadeiro potencial. À medida que cada músico se juntava ao processo, esse potencial só cresceu — todos trouxeram algo que elevou o que eu já tinha começado. Musicalmente, a faixa antecipa o que é possível com esta energia renovada, e liricamente reflete o tipo de pessoas que quero ao meu redor para este próximo e melhor capítulo.” O vídeo oficial, de tom escuro e centrado na performance da banda, captura a energia e intensidade da faixa, mostrando porque é que AS I LAY DYING continuam a ser um nome incontornável no metalcore mundial. O single “If I Fall” já se encontra disponível para streaming e download, oferecendo aos fãs um vislumbre do que esperar desta nova fase da banda. Photo Credit: Tom Flynn
WOLFCHANT lançam novo single “Goddess of Fire” e anunciam álbum para fevereiro de 2026

Os veteranos do pagan metal WOLFCHANT preparam-se para lançar o seu oitavo álbum de estúdio, intitulado Echoes of a Time Once Past, que chega às lojas e plataformas digitais a 13 de fevereiro de 2026. O disco será editado pela própria editora da banda, Southern Wolfcult Records, em parceria com a Hamburg Records e a EDEL, mantendo a tradição de mais de 20 anos de carreira dedicada ao metal épico e cativante. Para assinalar a chegada do novo álbum, a banda lançou hoje o single “Goddess of Fire”, acompanhado de um vídeo que vai estrear às 18:00 CET. A canção combina riffs poderosos e melodias épicas com refrões cativantes, coro e vozes alternadas de Lokhi e Nortwin, oferecendo mais um hino pagão destinado a agradar tanto aos fãs de longa data como a novos ouvintes. O álbum foi produzido e masterizado por Skaahl e Seehb no estúdio próprio da banda, o Southern Wolfcult Studio, entre novembro de 2024 e março de 2025. O resultado são oito temas pesados, épicos e envolventes, que confirmam a capacidade dos WOLFCHANT de criar música grandiosa e emocionalmente impactante. Os fãs já podem fazer a pré-encomenda do álbum e preparar-se para experienciar mais uma obra que combina intensidade, melodia e força narrativa, reforçando a posição dos WOLFCHANT como um dos nomes mais sólidos do metal pagão contemporâneo. Foto: Alina Wurm
Entre raiva e beleza: Deafheaven amanhã ao vivo na República da Música, em Lisboa

A lenda do blackgaze está de volta. Os Deafheaven, banda de São Francisco formada em 2010 por George Clarke (voz) e Kerry McCoy (guitarra), chegam a Lisboa amanhã, dia 23 de novembro de 2025, para um concerto na República da Música, em Lisboa. Depois de mais de uma década a desafiar os limites do metal, prometem uma noite intensa, emocional e inesquecível. Uma história de reinvenção O início dos Deafheaven foi humilde. Clarke e McCoy gravaram a primeira demo com equipamento emprestado, mas a ambição era clara: criar algo que ultrapassasse os limites do black metal. “O nosso leque é demasiado extenso para nos limitarmos a um estilo… estamos sempre a mudar, nenhum riff se repete”, disse Clarke. Desde então, a banda tem vindo a evoluir, sempre fiel à sua autenticidade. O nome “Deafheaven” reflete essa dualidade: uma combinação simbólica entre o silêncio e o éden, inspirada pelo shoegaze, mas também numa homenagem a bandas como os Slowdive. Do som cru ao sucesso mundial O primeiro álbum, Roads to Judah (2011), narra uma fase turbulenta da vida de Clarke, entre vícios e excessos. Com Sunbather (2013), tornaram-se referência mundial do blackgaze, equilibrando agressividade e melodia de forma magistral. Clarke admite: “As pessoas que se preocupam com a nossa aparência ainda têm muito que amadurecer.” E sobre a música, acrescenta: “É ótimo ter esta música poderosa, mas quero levar algo mais além. Quero que seja autobiográfica, extremamente pessoal. Se não der tudo de mim ao ouvinte, tanto eles como eu poderíamos sentir-nos enganados.” New Bermuda (2015) e Ordinary Corrupt Human Love (2018) reforçaram a sua reputação e até lhes valeram uma nomeação ao Grammy. Com Infinite Granite (2021), experimentaram vocais limpos e camadas sonoras mais melódicas, mas em 2025, com Lonely People With Power, voltaram à intensidade que os define. Clarke resume: “Fazemos o que queremos porque a nossa ética toda é a honestidade.” Uma voz fora do coro Além da música, Clarke defende a diversidade no metal: “O underground precisa de deixar que as perspetivas e histórias de outras pessoas sejam contadas.” Quanto à crítica inicial de serem “falsos” ou não pertencerem ao metal tradicional, respondeu com naturalidade: “Não sinto necessidade de defender os meus gostos. Gosto das coisas que gosto e pronto.” Ao vivo, a promessa é clara: “Vai ser alto, intenso e uma experiência muito emocional.” Lisboa preparada para a intensidade O concerto de amanhã em Lisboa contará também com Portrayal of Guilt e Zeruel, num cartaz que promete ser poderoso e memorável. As portas abrem às 19h30, com os Deafheaven previstos para subir ao palco por volta das 22h00. A escolha da República da Música reforça a intimidade e a intensidade da experiência, criando um ambiente perfeito para sentir toda a profundidade sonora da banda. Os fãs portugueses terão assim a oportunidade de viver a fusão de agressividade, melodia e emoção que define os Deafheaven, num concerto que certamente ficará na memória. É a noite ideal para testemunhar ao vivo como uma das bandas mais influentes do metal contemporâneo continua a reinventar-se, sem nunca perder a intensidade que sempre os caracterizou.
À conversa com Denise sobre o álbum “Mogno”

Dez anos depois do lançamento do seu EP de estreia, “Angorá”, Denise retorna com “Mogno”, um álbum que reflete sobre mudança, inquietação e o poder transformador do tempo. O disco, que chegou às plataformas de streaming a 7 de novembro, está disponível em formato CD, numa edição limitada a 100 unidades. Produzido por Tayob J., TANB, Lirys, Ruca SementeNegra, Pimenta, Tk, Composto e Dj Felllaz, “Mogno” reúne canções escritas e interpretadas pela própria artista. A gravação, mistura e masterização ficaram a cargo de Zé Poças (Zé Menos), exceto o tema #JNQM, misturado por Tayob J., enquanto a ilustração que acompanha o álbum é assinada por Jumas. Nesta entrevista, Denise fala sobre a sua trajetória nos últimos 10 anos e os temas que marcam esta nova fase da sua música.