INDOURO FEST 2015: Barry White Gone Wrong

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Os Barry White Gone Wrong nasceram literalmente dos céus, algures entre Oslo e Lisboa, a bordo de um avião. Vão aterrar dia 02 de maio em Gaia para atuar no Indouro Fest 2015.

Qual a origem do vosso nome?
Foi o título de uma crítica a uma música de um projeto anterior do Peter, era música eletrónica e o “crítico” achou que a minha voz era curiosa neste estilo de música.

Em cinco palavras como se descrevem?
Cool music for cool people.

Como foi o percurso de cada um de vos até aparecerem na banda?

Peter – Comecei a minha primeira banda em 1996, os PeepHole, que praticavam um rock com muitas influências de outros estilos como Blues, Ska, Pop, etc. Existiram até 2000, ganharam vários concursos e tocaram perto de 100 concertos tendo como ponto alto o palco secundário de Paredes de Coura. Depois dos Peephole, formei os Le Divan, em 2003, mas por razões pessoais e criativas a banda acabou semanas semanas antes de lançar o suposto primeiro álbum, em 2007. Foi uma grande dissolução e afastei-me da música por alguns anos. Até que, em 2010, o bichinho de palco começou a roer de novo, e quando encontrei os músicos com quem toco hoje não hesitei em formar os Barry White Gone Wrong e tentar conquistar o mundo. Membro ativo de vários projetos musicais, como os Lousy Guru, Miguel Décio juntou-se ao projeto Barry White Gone Wrong após um amigável convívio em Oslo com Peter de Cuyper, patrocinado pela Ryan Air, dando por si a beber mais do que devia e a deitar-se tarde e a más horas para grande descontentamento da sua Mãe nestes últimos quatro anos.
Pedro Frazão – O percurso até entrar para os BWGW foi bastante marcado por bandas de originais de Rock/Metal Progressivo e estudo a nível Superior do Curso de Jazz e quando o misto de todos estes estilos não chegava, recebi uma chamada do “Peter Belga” como ele se autoapelidou, para entrar para a sua banda de Rock /Blues.
Nuno Gelpi – Vaguei pelo mundo em busca de abrigo e aventuras, até encontrar Peter de Cuyper, em Oslo. Desde então, integro os BWGW e sou também responsável pelo canal do youtube BandexVideos (youtube/bandexvideos.com).
Mário Morais – Toquei em várias bandas, mas o que interessa é que comecei a tocar nos Bandex em 2001, aproximadamente. Depois tive com os Três Marias, e finalmente com os BWGW.

Quais as vossas maiores influências musicais, cá dentro e lá fora?
São tantas as influências que seriam necessários dias e dias para escrever. Ouvimos todos os estilos de música, de todos os tempos. Se é mesmo preciso um nome então é o Pino Paladino. É simplesmente o melhor baixista do mundo com um currículo incrível. Consultem a net e vão ficar de queixo caído ao saber com quem ele tocou, toca e gravou.

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Como reagiram ao convite do Indouro?
Ficamos obviamente muito contentes. É uma alegria ver o nome da banda neste cartaz, no meio de dezenas de excelentes bandas.

O que acham de iniciativas como esta?
Fantástico! Adoramos festivais e se pudermos tocar ainda mais (risos).

É em palco que tudo ganha razão de ser. Concordam?
Claro, poder partilhar a nossa arte com o público, trabalhar em grupo para fazer coisas bonitas, receber palmas….Só coisas boas (risos).

Qual o concerto que não vão perder, além do vosso?
Infelizmente não vamos conseguir ver nenhum! Vamos abrir o Festival e assim que terminarmos a nossa atuação, saímos para Esposende onde à noite tocaremos o segundo concerto do dia, no Kastrus River Club.

O que é que vamos ter ocasião de ver/ouvir em palco com o vosso concerto?

Vão ver a nossa beleza física claro, somos todos “super models” (risos) e vão ouvir um bom blues rock e sentir as emoções que queremos partilhar.

https://www.facebook.com/BarryWhiteGoneWrong

Os Barry White Gone Wrong atuam dia 02 de maio no Indouro Fest 2015. Mais sobre o festival em https://lookmag.pt/blog/conversa-com-rui-brito-jorge-indouro-fest/ e https://lookmag.pt/blog/ind-ouro-fest-2015/.

Por: Sandra Pinto

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