“Boa noite” diz Diana Krall ao entrar no Meo Arena para duas horas de concerto. Emoção e simpatia, numa noite a recordar.

Perante uma casa quase cheia, Diana Krall surge ao piano acompanhada por guitarra, bateria, contrabaixo e violino. A promover “Wallflower”, o mais pop dos 12 álbuns que editou desde a estreia, em 1993, a cantora canadiana, quase a fazer 51 anos, não falhou. Mantendo os dotes vocais que tanta fama lhe foram granjeando ao longo dos anos, incluiu no alinhamento temas de Nat King Cole, Bob Dylan (autor de Wallflower a música que dá nome ao disco), Paul McCartney (“If i take you home tonight”) e The Mamas and the Papas (“California Dreamin”).

Obrigada a adiar o lançamento do disco devido a uma pneumonia, Diana Krall compensou os fãs que desde a sua presença no Cool Jazz Fest em 2013 aguardavam ansiosos pelo seu regresso. Em palco as melodias desfilavam suaves por entre os sons da guitarra de Anthony Wilson, a bateria de Karriem Rigginsa, o baixo de Dennis Crouch, o violino de Stuart Duncan e o teclado de Patrick Warren.

O público ia trauteando muitas das músicas, atitude bem demonstrativa da dedicação que dedicam à cantora. Emoção não faltou numa noite certamente a recordar, onde no final oa aplausos não deixaram dúvidas quando ao sucesso deste regresso de Diana Krall a Lisboa.

Texto e fotos: Raquel Lopes