Seis livros que inspiraram músicos, de Robert Smith a Neil Young passando por Jack White

Livros são verdadeiras fontes de inspiração. Também o mundo da música é bastante influenciado pela literatura sendo que inúmeras das melhores canções da história foram inspiradas nos livros favoritos dos seus compositores, como refere a Rolling Stone.

Neil Young – As Brumas de Avalon
Na sua autobiografia lançada em 2012, Neil Young revela como o seu livro preferido: As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley. «Há muito neste livro que tem a ver comigo pessoalmente», refere.

Nick Cave – O Evangelho Segundo Marcos
A influência da religião é muita na carreira de Nick Cave, pelo que não surpreende que um de seus textos preferidos seja O Evangelho Segundo Marcos, segundo livro do Novo Testamento. Cave tem uma interpretação bastante interessante sobre o livro, dizendo que este é o único evangelho em que Cristo é mostrado comprometido com a sua luta épica, em vez de só observar calado o que acontecia.

Mick Jagger – O Mestre e a Margarida
O Mestre e Margarida é um dos livros preferidos do vocalista dos Rolling Stones. O romance de Mikhail Bulgakov explora a visita do diabo à cidade ateia de Moscovo. O livro foi um presente de Marianne Faithfull, com quem Mick namorou entre 1966 e 1970, e serviu de inspiração para a música “Sympathy for the Devil”.

Robert Smith – O Estrangeiro
A canção dos The Cure, “Killing an Arab”, sempre foi associado a preconceitos contra árabes, mas a verdade é que Robert Smith quis reunir os melhores momentos de angústia espiritual captados pela obra O Estrangeiro, de Albert Camus, um dos seus livros preferidos.

Morrissey – By Grand Central I Sat Down and Wept
Devoto do escritor Oscar Wilde, Morrissey tem como livro preferido By Grand Central I Sat Down and Wept, de Elizabeth Smart. Neste livro, claramente autobiográfico, Elizabeth Smart fala da sua conturbada relação com o poeta George Barker, da qual resultou um filho. Esta história, contudo, parece desvanecer-se entre as reflexões e divagações da autora, num estilo que, apesar de escrito em prosa, transborda poesia em cada linha, apelando aos sentimentos do autor e agitando-os entre a intriga, a simpatia, a confusão e a piedade. Ao longo das pouco mais de cem páginas deste volume, Elizabeth Smart contempla o amor em todas as suas formas, com todas as suas virtudes e vícios, um amor capaz de ferir e de matar, de deixar atrás de si um rasto de desolação.

Jack White – Harpo Speaks
Para o músico, o livro que figura no topo da sua lista é Harpo Speaks, autobiografia de Harpo Marx (dos irmãos Marx) escrito em parceria com Rowland Barber. Nas palavras de Jack White: «É o melhor livro que já li, apesar de que não ser para qualquer um”. Harpo era o personagem que nunca falava nos filmes dos irmãos.

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