A minha vida num disco: Miguel Inglês dos Equaleft
Miguel Inglês, um dos fundadores da banda Equaleft, vive rodeado de música, é super fã da Guerra das Estrelas e gosta de “húngaros”. Podem ficar a conhecê-lo melhor nesta entrevista. Fomos descobrir qual é o disco da sua vida e o resultado foi este.
A minha vida num disco: Miguel Inglês
Em 1995 saiu um dos álbuns que mudou a minha vida, esse álbum é o “Demanufacture” dos Fear Factory.
Já gostava da banda e da sua mistura entre o metal e o industrial, mas este álbum foi uma lufada de ar fresco no mundo do metal. Foi, e continua a ser, uma das minhas maiores influências na voz e também no impacto no gosto pelo Groove.
Marcou uma geração através do seu som inovador, com uma produção fantástica que se destacou de tudo o que nesse ano foi lançado. Era o perfeito equilíbrio entre peso, melodia, sons industriais, vozes agressivas e melódicas.
Foi deste álbum que surgiu o conceito de Metal Moderno, carregado de grandes refrões catchy e de músicas viciantes. Este foi o sinal da nova geração e o sinal da mudança para muitas bandas que foram fortemente influenciadas por Fear Factory.
Arwork fantástico e o conceito do álbum, homem vs máquina encaixa na perfeição na sonoridade do álbum.
Passados 25 anos continua a ser um dos meus discos de eleição, que ainda me dá adrenalina ao ouvir o cd.
Tive a sorte de em 1996 ver a tour deste álbum por duas vezes uma em Almada que foi um dos concertos que mais me marcou até hoje, e outra em Donington UK.
A minha música favorita do álbum é a “Self Bias Resistor” é um daqueles temas que ainda me arrepio a ouvir e que me transporta até ao momento que o ouvi pela primeira vez.
Obrigado pelo desafio, porque escolher um só disco nunca é fácil.