A evolução dos TPAs: do cartão magnético ao sistema contactless
Tal como outro tipo de atividades humanas, os pagamentos sofreram enormes evoluções ao longo das eras.
Do tempo em que a “moeda de troca” era um animal ou um serviço até aos dias de hoje em que os meios tecnológicos permitem que um consumidor pague sem recurso a dinheiro físico, através de pagamentos contactless, em terminais de pagamento automático (TPA), um longo rio de inovações percorreu aquele que é um dos atos mais corriqueiros, mas também dos mais essenciais à vida em sociedade no séc. XXI.
Não será da história das notas e moedas de que falaremos hoje, mas antes dos TPA’s e do modo como estes simples aparelhos tecnológicos revolucionaram, e revolucionam a vida de consumidores e empresas nos dias de hoje.
Venha daí nesta expedição quase arqueológica pela história de vida dos terminais de pagamento automático!
Evolução dos TPA’s
A história dos TPA’s é relativamente recente e remonta aos anos 50 do século passado quando, numa América em plena expansão económica, surgiram os primeiros cartões bancários pela mão do Diner’s Club International e da American Express.
Para que a comunicação entre cliente-negócio-empresa funcionasse numa época em que a Internet não passava de um sonho distante, foi utilizado um protótipo de TPA cujo modo de funcionamento era um tanto inusitado, já que todo o processo precisava de papel-químico para a realização do pagamento.
Na prática, o cartão apresentava um relevo onde se encontrava a informação necessária para realizar a transação. Neste ponto, o cartão era impresso num recibo com duplicado em papel-químico pelo retalhista que, posteriormente, seria assinado pelo cliente e enviado ao banco.
Cartão de crédito com informações valiosas na banda magnética Depois desta imberbe aproximação ao pagamento automático, só nos anos 70 ouvimos falar de um terminal que podemos, à luz de hoje, encarar como um verdadeiro terminal de pagamento automático.
O grande obreiro desta inovação que iria marcar os anos subsequentes dava pelo nome de Forrest Parry, engenheiro da IBM, que ao criar o primeiro cartão de crédito, ainda que de forma rudimentar, deu à IBM o incentivo necessário a que esta empresa levasse esta invenção a um novo patamar.
Esta, deu à banda magnética que servia de suporte ao cartão de Parry, a capacidade de incorporar informações tão valiosas para os pagamentos como o nome do titular do cartão, o código do cartão, autorizações e data de validade do cartão.
Ora, este cartão de crédito melhorado necessitava de uma máquina que o lesse e assim, em 1971, a IBM deu à luz o sistema IBM 360, primeiro TPA digno desse nome da História. Em 1977, longe dos EUA e das suas experiências, a Noruega, através da Telenor Mobile, faz das suas e dá ao mundo o primeiro terminal de pagamento automático sem fios e sem a necessidade de assinaturas dos clientes ou ligações a periféricos como impressoras. Na prática, este terminal norueguês, veio permitir que os pagamentos com cartão se pudessem realizar em qualquer lado.
Anos 80: os primeiros terminais de pagamento automático aterram em Portugal
O terminal da Telenor Mobile inaugura um período de rápidos avanços não só na tecnologia dos TPA’s, mas também dos meios de pagamento, em especial, dos cartões de débito Visa e Mastercard.
Em Portugal, enquanto o país se fazia novo membro da então CEE (Comunidade Económica Europeia), eram instalados os primeiros terminais de pagamento automático nos estabelecimentos retalhistas, instalação que contou com a chancela da UNICRE, Instituição Financeira de Crédito, S.A. que, através da sua marca REDUNIQ, criou uma rede de aceitação de pagamentos nos estabelecimentos comerciais do primeiro cartão de débito emitido em Portugal, o Cartão Totta Gold.
Até ao início do séc. XX, a REDUNIQ continuou a disseminar os seus terminais, cada vez mais avançados e com tecnologia 100% portuguesa, por lojas, centros comerciais e empresas de todo o tipo.
Tecnologia Contactless: a revolução dos pagamentos digitais
Até que, em 2010, surge no horizonte a tecnologia NFC (Near Field Communication) que viria a ter um papel fundamental no desenvolvimento da tecnologia contactless, uma vez que permitiu que as informações contidas, por exemplo, num cartão de crédito, pudesse ser transmitida a um outro dispositivo que se encontrasse a uma distância máxima de 10 cm.
Seguindo a lógica, esta tecnologia começou a ser incorporada em cartões e terminais de pagamento fazendo nascer assim a era dos pagamentos contactless.
Dos cartões para os smartphones foi um saltinho de pulga e eis que chegamos a 2023 e os consumidores podem pagar uma compra com cartão ou smartphone num TPA contactless sem que exista a necessidade de introduzir um PIN.
REDUNIQ na vanguarda da tecnologia dos pagamentos TPA
Deste desafio de oferecer aos retalhistas terminais de pagamento automático de vanguarda nascem os TPAs REDUNIQ Easy, REDUNIQ Smart e, mais recentemente, o REDUNIQ Soft, três sistemas que continuam o legado de inovação da REDUNICRE, entretanto transformada em REDUNIQ.
Na prática, o REDUNIQ Easy, um terminal pensado para negócios sazonais ou baixo volume de faturação, sem comissões, período de fidelização ou receita mínima, vem permitir que os negócios aceitem pagamentos “tradicionais” com cartões de crédito e débito (marcas Visa e Mastercard) através de PIN, contactless e MB WAY.
Por sua vez, o TPA Android REDUNIQ Smart torna os negócios mais móveis e digitais permitindo que, no mesmo terminal, os clientes paguem com cartão, chip, MB WAY, Google Pay e Apple Pay e o negócio faça toda a gestão da sua empresa.
Por último, num claro piscar de olho ao futuro, a REDUNIQ dá aos negócios portugueses o inovador REDUNIQ Soft, um terminal NFC Android que permite que qualquer negócio aceite pagamentos no seu smartphone por NFC, QR Code e contactless de forma rápida e fácil através de uma App.