O segundo volume da autobiografia dos Xutos & Pontapés, “À Minha Maneira”, da autoria da jornalista Ana Ventura, já anda nos escaparates das lojas do país e foi o motivo perfeito para recebermos a autora numa conversa inesquecível.

Este segundo volume debruça-se sobre os últimos 20 anos da banda, com a história a ser novamente contada em discurso direto por Gui, João Cabeleira, Kalú, Tim e Zé Pedro. «Os Xutos são um exemplo de coragem mas, acima de tudo, são um exemplo de amor. Amor à música e amor a cada um dos elementos desta família – todos nós incluídos. Esta é história deles contada por eles. Finalmente», Ana Ventura

Se no primeiro volume de “À Minha Maneira” Ana Ventura junta as palavras da banda para nos dar a conhecer a sua caminhada rumo ao sucesso, neste segundo volume carregado de emoção a jornalista edita os depoimentos dos cinco elementos dando a conhecer momentos e episódios que integraram a consagração da banda. «Nas páginas deste livro, o Zé Pedro está tão vivo quanto nos nossos corações – e este é um diálogo que se mantém a cinco vozes», sublinha Ana Ventura, referindo que «este livro pode terminar em 2020 mas esta é uma história que, claramente, está longe de ter chegado ao fim».

“No rock, encontrando o bonito, é de fazer o bonito para o resto da vida”, Gui

“Não basta o talento, é preciso haver um bocadinho de sorte para se terem juntado aquelas pessoas e essas pessoas serem amigas”, João Cabeleira

“Nunca fomos uma banda consensual. Uns achavam que a malta era boa, outros achavam que éramos uma grande porcaria, que não valíamos nada”, Kalú

“Isto é só um bando de amigos que anda aqui a curtir”, Tim

“Somos cinco pessoas completamente diferentes uns dos outros mas, de certa forma, dentro dos Xutos, completamo-nos”, Zé Pedro