O Vagos Metal Fest está a chegar. Fomos saber o que alguns festivaleiros (muito especiais) não vão perder
De 28 a 30 de julho todos os caminhos vão dar a Vagos, localidade que durante esse dias se transforma na capital do metal, e não só. Depois de dois anos de interregno devido à pandemia Covid-19, o Vagos Metal Fest está de regresso para mais uma edição que se anseia memorável. Perante um cartaz cheio de muitos e bons motivos de interesse, desafiámos alguns festivaleiros a partilharem connosco o que não vão mesmo perder.
Guilhermino Martins, Serrabulho
Os Emperor estão na restrita lista de bandas que, tendo-me sido tão importantes, nunca consegui ver. Eles são o grupo para o qual maior expectativa reservo, na edição deste ano do Vagos Metal Fest. No passado, foram uma quase-obsessão para mim e a forma como misturavam Black Metal com toques de classe e modernidade, rompendo uma série de barreiras estéticas e musicais, tornaram-nos num marco dos anos 90.
Facto curioso: tocando Serrabulho na slot seguinte, no mesmo palco, vou tentar organizar toda a minha logística, nas horas anteriores, para que possa esquecer o nosso concerto por 1h e consiga – realmente! – usufruir da actuação dos noruegueses.
Vou querer muito ver Tarantula, por ser um grupo importante no meu crescimento. Enquanto músico, gravei cinco discos com os irmãos Barros e tenho-lhes um respeito infinito, quer pelo papel central que tiveram no Boom do Metal Português, quer pela firmeza da sua carreira, contra ventos e marés, numa época em que tudo era bem mais difícil.
A terceira maior curiosidade para o evento deste ano reside na atuação das Crypta. Há quatro anos, no festival alemão In Flammen, tocámos imediatamente antes das Nervosa, que assistiram ao concerto de Serrabulho no side-stage. Finalizada a atuação e enquanto descia para o backstage, a Fernanda abordou-me dizendo algo como “pô cara, e agora, o quê que eu vou fazer a seguir a vocês?!”.
Desde aí ficou a amizade e o respeito mútuos. O álbum do quarteto está muito bom, com excelente som e tenho realmente interesse em perceber como o replicam aquele Death Metal em palco.
Ricardo Tito, All Against, Psycho-D e CRYPTUM
Dimmu, Testament, Exodus, Harakiri, Emperor, Kataklysm, Crypta e WindRose: algumas são bandas que já conheço há alguns anos, algumas descobri mais recentemente e algumas inspiraram me até enquanto baterista mas de qualquer forma todas me dizem qualquer coisa e todas me soam bem, é realmente por causa disto que para mim este Vagos não é para perder.
Pedro Leal Dias, Gwydion e Invoke
Vagos… O que é Vagos? Vagos não é apenas mais um festival de música, mas sim um local de culto. Culto à cultura! À cultura metaleira, ao convívio, à amizade, ao companheirismo, à boa música e ao estar com aqueles que não vês há muito tempo.
Vagos é o local onde estamos todos, não porque é metal, mas sim por causa da magia do local, no une para gritar, beber, partilhar e mochar, como uma única entidade. Vagos é Vagos! É voltar a estar em casa!
Dan Vesca, Sotz’
Não hei de perder “Cattle Decapitation” por ser uma das bandas que estou curioso para ver o mosh pit que aquilo vai gerar. Dimmu Borgir é um must see para todos. Reverent Tales, gostei muito do álbum e quero ver ao vivo, Exodus – mais um must see. Emperor é para poder dizer ao pessoal trve que sou mais trve que eles. Crypta – Fiquei surpreendido quando os descobri, quero ver se a energia ao vivo é a mesma.
Carlos Pereira, Secret Chord
A banda que não posso perder é Emperor, por vários motivos, primeiro porque adoro a banda, depois porque já os ouço há muitos anos, também nunca os vi, pois nunca vieram cá e por fim porque têm lá um ídolo meu que é o Ihsahn. Acho que vai ser perfeito.
Diogo Bentes, Fonte
Eu vou para assistir a dois dos pilares do Thrash Mundial, TESTAMENT e EXODUS, e descobrir outras como HEATHEN. Vou também para tocar, claro! Nada como pisar o palco do VAGOS METAL FEST!
Vítor Ferreira, Chaotic Th3rapy
Dimmu Borgir, por ser uma banda que gosto desde miúdo e porque não vejo há muitos anos. Vai ser bom rever. Emperor, por finalmente ser a primeira vez que os vou ver e estar curioso por ouvir os clássicos. Exodus, outra banda que ouço desde miúdo e que nunca consegui ver. Vou gostar de ouvir as malhas do último álbum e ainda os clássicos Bonded by blood, Piranha, Blacklist, etc.
Miguel Inglês, Equaleft
Eu só vou conseguir ir este ano no primeiro dia. Mas não vou perder é Dimmu Borgir que apesar de ter visto duas vezes tenho que os ver novamente e os Cattle Decapitation vai ser a minha estreia, uma destruição sonora e apocalíptica. Sem esquecer o melhor do Fest que é o convívio.
Carlos Guimarães, Caminhos Metálicos
Vagos tornou-se um local de romaria obrigatório e este ano não será exceção. Depois de dois anos sem festival devido às restrições da pandemia, nesta edição não faltam motivos para rumar mais uma vez à idílica Quinta do Ega.
No primeiro dia, para além obviamente da vontade em rever os Dimmu Borgir, tenho muita curiosidade em assistir à prestação dos Trollfest, praticantes de um folk metal cheio de humor nonsense, e que com certeza irão surpreender e conquistar quem não os conhece. Os nacionais Ominous Circle e os espanhóis Saurom são outros dois nomes que estão na checklist. Os primeiros porque ainda não os tive oportunidade de ver ao vivo, e os segundos porque me surpreenderam muito na sua passagem por Pindelo dos Milagres há cinco anos atrás.
Na sexta-feira, para além de obviamente querer ver mais uma vez os reis do thrash metal Testament e Exodus, não quero perder os Asphyx e os Heathen. O concerto dos Tarantula será um momento especial para mim, devido à longa ligação de amizade que tenho com a banda.
No último dia do Vagos não faltam motivos de interesse, embora os Wind Rose, Desire e Crypta sejam aqueles que mais curiosidade me despertam. Estou também muito expectante relativamente à prestação dos Emperor pois acredito que poderá ser um daqueles concertos que ficarão na história do festival. E, last but not least, festa que é festa tem que ter os Serrabulho e, pelo que me chegou aos ouvidos, o encerramento do Vagos Metal Fest deste ano vai ser algo inesquecível e épico com o party grind da banda transmontana.
Emanuel Ribeiro, Sotz’ e LYFORDEATH
Não irei perder o fantástico ambiente criado em torno do maior e melhor festival de Metal do nosso país: sem dúvida um exemplo a seguir pelos demais. Independentemente das bandas que subirão ao palco, a família do Vagos Metal Fest e o ambiente criado por estas, são, sem dúvida, o principal atrativo deste festival.BotaQueTém!
Joana Marçal Carriço, fotógrafa
Tenho muito interesse em ver os concertos de Dimmiu Borgir e Emperor, nunca os vi ao vivo e estou com imensa curiosidade. Não quero perder o convívio entre as pessoas, e, principalmente, viver toda a mágica do festival em si. São esses os grandes motivos que me levam ao Vagos.
Mais info em www.vagosmetalfest.com e amazingevents.pt
Bilhetes disponíveis nos locais habituais e online através da www.amazingevents.bol.pt e https://www.festicket.com/pt/festivals/vagos-metal-fest/
À conversa com Luís Salgado (Amazing Events) sobre o Vagos Metal Fest