“Não posso parar!
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O governo, que tomou posse há dois anos, tem mudado o nome de ruas e praças com propósitos “nacionalistas” | Um monumento soviético (protegido por grades porque é alvo de ataques com frequência) mesmo em frente à embaixada dos EUA, na Freedom Square |
O A. Ajuda-me a carregar a mochila para o comboio e peço-lhe para ir para casa. Faltam 20 minutos para o comboio partir e não gosto de despedidas. Sobretudo quando não quero nada ir embora. “Não posso parar”, repito para me convencer.
Budapeste é uma cidade muito bonita, cheia de energia. Fiz vários ensaios para a tentar descrever, mas sou incapaz. Provavelmente precisarei de uma distância maior para condensar tudo aquilo em palavras.
E a minha Budapeste foi ainda mais bonita por causa do A. e do Z. que me contaram todas as histórias que se lembraram sobre a cidade e a Hungria, responderam a todos os meus porquês, apresentaram-me aos seus amigos (havia quem estivesse a aprender português!), e, por serem músicos, deram aos meus dias uma banda sonora que levarei comigo carregada de memórias. As melhores memórias possíveis!