Musicbox Lisboa
O blogue BranMorrighan comemora sete anos de existência e pelo segundo ano consecutivo leva ao Musicbox três projectos que reflectem a diversidade e qualidade do melhor que se faz na música portuguesa.
Thunder & Co. são uma banda de música de dança a atirar para o emocional cujo som é caracterizado pelas batidas balançantes envoltas em acordes tristonhos e ambientes tensos. Pelo menos é o que tem saído da fábrica de trovões em Lisboa, propriedade de Rodrigo Gomes e Sebastião Teixeira. Estes dois amigos casam os gostos, discutem, negoceiam e, juntamente com o seu fiel produtor, Duarte Ornelas, chegam ao som dos Thunder & Co.
https://www.facebook.com/ThunderAndCo
“Membro hiperactivo na música portuguesa desde o início dos anos 00, Manuel Molarinho tem percorrido mundo em apresentação de uma panóplia de linguagens musicais que reflectem a sua ligação umbilical a mais de uma dezena de bandas e projectos ao longo dos anos. Mas foi na pele d’O Manipulador que derreteu os nossos corações. Embora uma one-man-band assumida, O Manipulador é muito mais que isso. Qual Hidra mitológica, os pedais, os loops e uma abordagem aventureira das quatro cordas desdobram-se (e multiplicam-se) em canções pegajosas e memoráveis. À música, junta-se uma componente imagética tantalizante e pouco habitual, que ajuda a transformar a música d’ O Manipulador numa viagem sensorial.” Texto de António M. Silva
https://www.facebook.com/omanipulador/
O que começou como um teste de reverberação virou uma composição e inspirou um conceito. Em “a house in iceland”, Duarte Ferreira procura distinguir o genuíno do artificial, um exercício platónico, através de composições texturais e ambientais. Num cenário em que os álbuns se apresentam como colecções de singles, “MAHOGANY” prefere a narrativa, traçando uma viagem tão alegórica quanto real. Gravado num estúdio improvisado no seu quarto, de frente para uma estante com livros, álbuns e filmes, as gravações não escondem os passos, os sons da cadeira ou da roupa contra o corpo da guitarra, a que se juntam a reverberação e o lo-fi e fragmentos de Frank Lloyd Wright, John Coltrane e Manoel de Oliveira, entre outros.