EDP Live Bands 2015

EDP Live Bands 2015

by lookmagpt Março 22, 2015 1087 Views

Com um enfoque cada vez maior na música com particular atenção ao que se passa no universo da nova música nacional, a EDP lança pelo segundo ano consecutivo um desafio às bandas de garagem portuguesas. A proposta é que saiam da garagem para atuar em dois dos maiores palcos ibéricos: NOS Alive’15 e Bilbao BBK Live.

A apresentação da EDP Live Bands 2015 teve lugar na Lx Factory e contou com a presença dos diversos parceiros que, juntamente com a EDP, vão levar esta iniciativa a bom porto: Álvaro Covões, da promotora Everything is New, Paula Dias, da Sony Music, Pedro Ribeiro, da Rádio Comercial, e Miguel Cadete, da revista de música Blitz.

Paulo Campos Costa, diretor de Comunicação e Marca da EDP, realçou o envolvimento da empresa e dos diferentes parceiros na iniciativa, destacando as mais-valias que levaram a EDP a voltar a apostar no EDP Live Bands. «Perceber a forte adesão no primeiro ano do concurso e o sucesso alcançado foram incentivos extra para o lançamento desta nova edição, com grandes surpresas e ainda mais oportunidades», refere o responsável, sublinhando que «é com grande orgulho e satisfação que lançamos um novo convite às promessas da música nacional e que contamos com um conjunto de parceiros de relevo que engradecem e prestigiam o EDPLive Bands». Para Paulo Campos Costa «com o investimento na edição do EDP Live Bands 2015, EDP reforça o seu posicionamento enquanto energia oficial da música, apoiando, além deste, um conjunto de eventos e festivais de música que vão decorrer nos próximos meses dentro e fora de Portugal».

Até ao 09 de abril, as bandas nacionais podem fazer upload das suas demos através de aenergiaquenosune.edp.pt dando desta forma a conhecer ao público português o seu talento. A edição de lançamento do EDP Live Bands, em 2014, contou com mais de 300 inscrições, da qual viriam a sair vencedores os Caelum’s Edge, banda escolhida para atuar no NOS Alive’14 e que está agora a ultimar o lançamento do seu primeiro álbum.

CALENDÁRIO
até 9 de abril – Upload de Demos + votação online
de 09 de abril a 17 de abril – Votação – Online (cont.)
22 de abril – Divulgação 12 semifinalistas
Data a confirmar – Semifinal e anúncio dos finalistas a acontecer no Porto
22 de maio – Workshop + Final/Anúncio do vencedor
09 a 11 de julho – Atuação no NOS Alive’15 e Bilbao BBK Live

aenergiaquenosune.edp.pt
nosalive.com
everythingisnew.pt

Texto: Sandra Pinto
Fotos: Luís Pissarro

Tags : Álvaro Covões, Caelum’s Edge, EDP, EDP Live Bands, Luís Pissarro, Paulo Campos Costa, Sandra Pinto

NAAM 25 ANOS: Toby Driver e Astrodome fecham o inverno

«Fechamos o Inverno de cabeça nas nuvens, a vaguear serenamente pela Via Láctea». O americano TOBY DRIVER, visionário extravagante dos experimentais Kayo Dot, veste aqui a capa de super herói e orbita entre estilos, entre ambientes e mundos etéreos, de voz solene e rodeado de arranjos celestiais. Os tripeiros ASTRODOME vão ainda mais longe, ejetam-se de forma fulminante para o Espaço, enredam-se em derivações psicadélicas e desabam vertiginosamente no abismo cósmico. Uma noite de Sons Marcianos, chegados num qualquer meteorito vindo de outro planeta. 29.03.2025 / #15 SONS MARCIANOS TOBY DRIVER + ASTRODOME / 8-10€
À conversa com KATLA sobre o álbum “Scandinavian Pain”

Depois de anos a aprimorar o seu som colossal e energia ao vivo, a banda dinamarquesa KATLA oferece uma mistura implacável de emoção crua, riffs corajosos e bateria sonora. “Scandinavian Pain” não marca apenas um novo capítulo para KATLA, como reflete o crescimento musical da banda. “Scandinavian Pain” é uma exploração catártica de lutas pessoais, saúde mental e crítica social. O disco surge na no dia 21 de março com o selo da Napalm Records e serviu de ponto de partida para uma conversa com Rasmus Bang, baterista e vocalista, e Theis Stenberg Thorgerse, baixista e vocalista.
À conversa com Kam Lee, vocalista da banda Massacre

Quase quatro décadas após a sua criação, a banda norte-americana de death metal continua a dar cartas. Nascida nos pântanos do sul da Flórida no início dos anos 80, a banda integrou a primeira onda de death metal da qual saíram alguns dos mais idolatrados nomes do género. A sua herança musical baseou-se numa série de demos clássicas, “Aggressive Tyrant” (1986), “Chamber of Ages” (1986) e “The Second Coming” (1990), antes de lançarem seu álbum, o clássico muito elogiado pela crítica e adorado pelos fãs, “From Beyond” (1991). Em 2024, depois de terem lançados uma séries de EP’s, surgem com “Necrolution”, um álbum com o qual resgataram o som do death metal de final dos anos 80 e inícios dos 90. Sob a batuta de o vocalista Kam Lee, a banda tem vindo a reerguer-se, oferecendo concertos que deixam os fãs rendidos. Os Massacre fazem parte do cartaz da primeira edição do LX EXTREME SUMMER INVASION, evento que vai ter lugar a 19 de Julho no Music Station e que pretende «celebrar a diversidade e a intensidade do metal extremo». Sobre a vinda a Portugal, o último disco e muito mais se falou nesta conversa com Kam Lee. Powered by RedCircle Mais conversas para ver aqui.
À conversa com Dani Filth, dos Cradle of Filth, sobre o novo disco “The Screaming of the Valkyries”

“The Screaming of the Valkyries” é o 14º registo de estúdio dos Cradle of Filth. Lançado no próximo dia 21 de março de 2025 pela Napalm Records, o álbum é um resumo dos fantasmas do passado do Cradle e um passo ousado para o futuro. O grito reconhecível do vocalista Dani Filth destaca-se poderosamente ao lado de ataques de guitarra dupla, floreios sinfónicos e uma seção rítmica explosiva, implementados pelo baterista Martin “Marthus” Skaroupka, o baixista Daniel Firth, os guitarristas Marek “Ashok” Smerda e Donny Burbage e a tecladista/vocalista Zoe Federoff. Para perceber o que aí vem, estivemos à conversa com Dani Filth. Powered by RedCircle Mais conversas para ver aqui.
Godspeed You! Black Emperor no Music Station: Apelos urgentes num mundo em colapso

Inebriados de uma forma algo dolorosa pelo som poderoso e pelas palavras duras dos Godspeed You! Black Emperor, no final percebemos que a beleza e a contemplação podem ser encontradas no meio do tumulto, basta abrir o coração à tolerância e ao respeito pelo outro. Texto: Sandra Pinto Fotos: Luís Pissarro Por detrás deles seguem as projeções de filmes de 16 mm. Cada uma delas dura e intensa como a realidade que se vive fora do Music Station, em Lisboa. Enquanto isso, os canadianos Godspeed You! Black Emperor trazem a palavra “Hope” – esperança -, que, rabiscada a lápis, surge como um sinal de alerta para o fato de a mesma estar em perigo. “Hope Drone”, abre os concertos desde a reunião da banda em 2010. O mundo e o ser humano vive em estado de emergência, algo que este coletivo de músicos enfrenta de frente, sem medos de represálias ou cancelamentos. “No Title as of 13 February 2024 28,340 Dead” é o oitavo álbum de estúdio da banda e constitui uma referência ao número estimado de mortos em Gaza no momento da conclusão do disco. Após a reunião, os Godspeed You! Black Emperor estão no ativo há mais tempo do que existiram durante a sua primeira vida (nove anos). Os fãs fiéis responderam ao chamado e fizeram filas, primeiro para entrar e depois para a mesa do merchandising: todos queriam guardar algo físico daquela noite, pois a memória encarregar-se-ia do resto. A Music Station, completamente esgotada, fez, do inicio ao fim do concerto, uma vénia de respeito ao som combativo e determinado dos canadianos. O drama e a violência são envolventes, mas não destruidores. As diferentes texturas e camadas da música fazem com que se apresente simultaneamente catártica e magistral. Mas, apesar disso, é dos pormenores e da sensibilidade que se alimenta. A singular solenidade e a intensidade que se sentiu durante todo o concerto, o silêncio por parte do público, as cabeças baixas dos músicos, tudo junto transpôs qualquer ideia de concerto que se tenha, pois foi mais uma comunhão coletiva onde cada um procurou a esperança no meio do apocalipse. Na primeira esteve o músico Mat Ball, que trouxe uma onda de distorção baseada na sua guitarra. Olhando para o amplificador como se fosse seu inimigo, Ball passou o set inteiro agitando a guitarra em busca da perfeição, seja ela timbre ou feedback. A sua técnica sugeria uma única coisa: um músico sempre no caminho que leva ao tom perfeito. Godspeed You! Black Emperor Mat Ball

EDP Live Bands 2015

You May Also Like

NAAM 25 ANOS: Toby Driver e Astrodome fecham o inverno

À conversa com KATLA sobre o álbum “Scandinavian Pain”

À conversa com Kam Lee, vocalista da banda Massacre

À conversa com Dani Filth, dos Cradle of Filth, sobre o novo disco “The Screaming of the Valkyries”