A noite inesquecível em que, em Lisboa, os Hypocrisy se juntaram aos Septicflesh

Pela mão da Notredame Productions, tivemos a oportunidade de assistir a uma noite única onde dois nomes grandes do universo do metal se juntaram para oferecer um espetáculo imaculado.

Texto: Sandra Pinto
Fotos: Luís Pissarro

Antes dos dois pesos pesados da noite tivemos como aperitivo os canadianos The Agonist. Formada em 2004 na cidade de Montreal, trouxeram ao LAV o seu death metal melódico. Percebemos que muitos elementos do público estavam bastante expectantes relativamente à prestação da banda que teve como vocalista Alissa White-Gluz, a atual frontwoman dos Arch Enemy. A verdade é que a atual voz feminina deste coletivo não deixa o crédito por mãos alheias, apresentando Vicky Psarakis uma tremenda qualidade vocal a qual acompanha com uma dose enorme de simpatia. Acompanhada por Danny Marino, na guitarra, Chris Kells, no baixo, Simon McKay, na bateria, e Pascal “Paco” Jobin, na guitarra, Vicky tomeu, e bem, os comandos de uma atuação plena de energia onde pontuaram temas que serviram na perfeição de pano de fundo ao seu incrível alcance vocal.

Com o avançar da noite, a sala lisboeta ia ficando cada vez mais composta no que a público diz respeito sendo que quando os gregos Septicflesh subiram ao placo estava praticamente lotada. Claro que muitos estavam ali para os ver, como a estudante de Erasmus que vinda do Equador tirou a noite para o seu primeiro concerto de metal, pois não tendo oportunidade de os ver no seu país de origem não quis perder esta ocasião. E fez muito bem, pois como sempre os irmãos Antoniou não desiludiram. Debaixo do braço um alinhamento composto por temas do seu 11.º e mais recente disco de estúdio, «Modern Primitive», pontuado por temais mais antigos que fizeram as delicias dos fãs. Verdadeiro maestro de uma orquestra que uma dia ainda ambicionamos ver com a banda, Spiros Antoniou não precisou de muito para agarrar a audiência que se rendeu a ele sem apelo nem agravo. um detalhe que a nós nos perturbou foi o som um pouco alto demais que fez com que muita coisas se perdesse entre o palco e os nossos ouvidos.

Ao contrário dos Septicflesh nunca tínhamos visto ao vivo os Hypocrisy, pelo que será sem surpresa para os verdadeiros fãs da banda que aqui escrevemos: que grande concerto! Nascida em 1990 na cidade sueca de Ludvika, a banda praticante convicta de um death metal/death metal melódico deitou literalmente a casa abaixo. Se céticos houvesse quanto à qualidade deste coletivo na prestação ao vivo, todos ficaram devidamente esclarecidos ao fim de uma alinhamento poderoso que não deixou pedra sobre pedra. A digressão “WORSHIP European Tour 2022” demonstra o quanto os Hypocrisy evoluíram desde “Penetralia” até o recente “Worship”, trazendo até nós um som pesado, pontuado por poderosos riffs, enriquecido por qb de melodia. A ligar tudo as letras profundas e negras e o vocal intenso. Do lado de cá ninguém se fez rogado e os mais afoitos arriscaram em crowdsurfs constantes que emeblezaram ainda mais o ambiente já de si cinco estrelas da sala.

The Agonist

 

 

Septicflesh

Hypocrisy

 

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