Sigur Rós trouxeram os sons da Islândia até Lisboa
Elementos melódicos, clássicos e minimalistas fazem dos Sigur Rós uma banda de referência quando se fala em post-rock. Neste regresso aos palcos nacionais, os islandeses brindaram o público com um concerto intimista e muito intenso.
Texto: Sandra Pinto
Fotos: Luís Pissarro
“Rosa da vitória”, na tradução para português, os Sigur Rós fazem parte do imaginário dos que apreciam o género. Vindos da Islândia, a banda consegue transportar nas suas melodias a mais pura das almas, mas também o mais escuro dos desejos. Cada tema interpretado apresenta-se aos nossos ouvidos como um crescendo de emoções que faz elevar o espirito a um planar ao qual não conseguimos fugir.
Dividido em duas parte, os islandeses trouxeram uma primeira parte mais introspetiva a qual abandonaram no regresso com um crescendo de entusiasmo. Svefn-G-Englar foi um dos pontos altos que levaram a uma onda de aplausos do público.
A voz de Jónsi, conhecida e facilmente identificável pelo falsete, faz a ligação entre o som etéreo que vinha do palco e a entrega por parte do público que enchia por completo o Campo Pequeno. Tendo estado parados quase cinco anos de pausa, a banda começou em Lisboa a World tour 2022.
Ao fim de quase três horas de concerto, percebeu-se que o tempo pareceu não passar e o amor que o público nacional tem pela banda mantem-se inalterável: grande e intensa.
Alinhamento
1.ª parte:
Untitled #1 – Vaka
Untitled #2 – Fyrsta
Untitled #3 – Samskeyti
Svefn-g-englar
Rafmagnið búið
Ný batterí
Gold 2
Fljótavík
Heysátan
Untitled #7 – Dauðalagið
Smáskifa
2.ª parte:
Glósóli
Untitled #6 – E-Bow
Ekki Múkk
Sæglópur
Gong
Andvari
Gold 4
Festival
Kveikur
Untitled #8 – Popplagið