Está quase a chegar a edição 2015 do festival NOS Alive. O evento, mais do que um festival, é um acontecimento que faz mexer o turismo da região lisboeta trazendo inúmeros turistas que, além do festival, encontram um mundo de coisas para fazer.

A revista britânica Time Out London selecionou o NOS Alive’15 como o festival de eleição em Lisboa e apontou 10 grandes razões para desfrutar a capital portuguesa, sendo o festival um dos principais argumentos. Também a revista britânica de música NME, na sua edição especial dedicada aos Festivais de Verão, deu grande destaque ao NOS Alive’15. A publicação listou os 11 melhores festivais Europeus, fora do Reino Unido, tendo selecionado o NOS Alive’15, ao lado de festivais como o Rock Werchter, Benicassin, Roskilde, Pukkelpop ou Oya. Mas o que é que faz deste festival o sucesso estrondoso que efetivamente é?

Agregador da vinda de cada vez mais turistas a Lisboa, os quais chegam com o enfoque na música, o NOS Alive’15 potência inúmeras outras atividades paralelas ao próprio festival. Sejam opções culturais, desportivas ou gastronómicas, muito há para ver e fazer. Para ajudar na decisão aqui deixamos as nossas sugestões:

Impossível resistir ao apelo da praia, que tão perto faz apetecer dar um belo mergulho ou simplesmente descansar ao sol depois de uma noite de boa música. As escolhas são muitas já que toda a costa do Sol está literalmente ocupada por excelentes línguas de areia. Sugerimos que assente arraiais em Carcavelos ou em Cascais.

Em Carcavelos o apelo do mar faz-se sentir e é nessa altura que lhe aconselhamos uma visita às escolas de surf onde vai encontrar os melhores especialistas que lhe vão dar todas as dicas para apanhar a melhor onda, ou se for apreciador de windsurf, acompanhar o vento:
– Academia Profissional de Surf – http://www.academiaprofissionaldesurf.com/
– Carcavelos Surf School – http://www.carcavelossurfschool.com/escola/
– Surf Academia – http://www.surfacademia.com/

Come-se bem em Portugal e em Lisboa temos a vantagem de ter restaurantes com a gastronomia de todo o mundo. Se com o cair da noite todos os caminhos se concentram em chegar ao recinto do NOS Alive, durante o dia não faltam espaços para se descobrir alguma da melhor gastronomia. Aqui deixamos quatros:

Restaurante Sitio do Valverde Hotel

É uma das mais jovens unidades hoteleiras da capital portuguesa, mas ocupa já um lugar de destaque quando se fala em qualidade e excelência de serviço. Aberto desde setembro de 2014, o Valverde Hotel proporciona estadas memoráveis onde o requinte e o conforto andam de braço dado. No domingo para recuperar das emoções do festival sugerimos o brunch do Restaurante Sitio, no Valverde Hotel. Espaço único, porque tem como responsável a chef Carla Sousa e porque tem a servi-lo uma equipa digna de nota, magistralmente comandada por Adélia Carvalho, a directora geral do hotel. Ah e é apresentado ao som de música, o que para nós é a cereja no topo do bolo.
Para ficar a saber mais sobre o Valverde Hotel e o brunch de domingo do Restaurante Sitio leia https://lookmag.pt/blog/valverde-hotel-janela-para-avenida/ e https://lookmag.pt/blog/valverde-hotel-apresenta-sunday-brunch/.

Restaurante Eleven

Suba a Avenida da Liberdade, passe o Marquês de Pombal e percorra o Parque Eduardo Sétimo. No Topo vai descobrir o restaurante Eleven, um espaço único onde se descobre uma gastronomia de excelência. Dono de uma localização única, o restaurante Eleven ganhou já o seu lugar no universo da gastronomia e da restauração lisboeta. Concebida pelo chef Joachim Koerper a nova carta do Eleven volta a surpreender conjugando sabores, texturas e aromas com mestria e equilíbrio, fazendo justiça à estrela Michelin. o restaurante observa Lisboa e o rio Tejo fazendo de ambos o cenário certo para o desenrolar da refeição. Inundado pela peculiar luz que tanta fama já granjeou para a capital, o Eleven apresenta-se como um espaço luminoso possuidor de um ambiente tranquilo e relaxante. Ali a atenção foca-se toda na gastronomia.
Mais sobre a nova carta do Eleven em https://lookmag.pt/blog/eleven-apresenta-nova-carta/.

Restaurante AdLib do Sofitel Lisbon Liberdade

Ainda pela Avenida da Liberdade sugerimos uma paragem na esplanada do Restaurante AdLib do Sofitel Lisbon Liberdade, onde o verão foi recebido com a apresentação da uma carta renovada. Inaugurada em 2014 a esplanada do AdLib é já um sucesso. Cosmopolita e elegante, este espaço é servido gastronomia de inspiração francesa entre as 11h00 e as 22h30. A partir das 19h30 é disponibilizada uma carta especial, a qual foi agora apresentada. Na nova carta, o chef Daniel Schlaipfer apresenta novos sabores que aliam a frescura dos ingredientes ao requinte da confeção e apresentação dos pratos.
Mais sobre a nova carta do AdLib em https://lookmag.pt/blog/sofitel-lisbon-liberdade-nova-carta-da-esplanada/.

Restaurante Mercearia no Pátio Alfacinha

Trinta anos depois mantém o charme de antigamente. Virado para a placidez do rio Tejo, o Páteo Alfacinha renasce hoje para receber como antigamente, com muito charme. Assim acontece também no Mercearia, o seu restaurante de inverno. A fazer lembrar as mercearias de antigamente, onde os clientes eram atendidos como amigos e velhos conhecidos, o restaurante Mercearia concentra as duas vertentes, apresentando pratos confecionados com produtos que também ali podem ser adquiridos. Um conceito absolutamente inovador e encantador. Na decoração do espaço destacam-se detalhes como as prateleiras recheadas de muitos e variados néctares que, vendidos a preços bastante em conta, podem ser adquiridos e levados para casa ou consumidos no restaurante.
Mais sobre o restaurante Mercearia em https://lookmag.pt/blog/mercearia-o-restaurante-do-pateo-alfacinha/.

Station

Localizado no Cais do Sodré, onde os festivaleiros podem chegar apanhando o comboio na estação de Algés, o Station congrega um restaurante, uma esplanada, um bar e um club. No terraço, a partir do qual a panorâmica recai sobre as águas do Tejo, os fins de tarde adquirem um brilho renovado, pintado com as cores forte do pôr-do-sol lisboeta. Depois há a gastronomia, e que gastronomia. Fusão entre as cozinhas asiática e portuguesa, a carta do Station tem food design e consultoria gastronómica da chef Leonor Manita. Aberto de terça-feira a sábado entre as 12h30 e as 00h00 e ao domingo entre as 12h30 e as 19h30, o Station surpreende neste verão com os snaks da esplanada, motivo mais do que válido para uma vista antes de apanharmos o comboio e rumarmos ao Passeio Marítimo de Algés.
Mais informações sobre o Station em http://www.station-club.com/.

Para os festivaleiros que não querem perder a ocasião de visitar alguns dos museus da nossa cidade, deixamos duas sugestões geograficamente bem perto do festival.

Museu da Eletricidade

Até 20 de setembro o museu recebe a exposição coletiva do Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2015. Joana Escoval, João Grama, Manuel Caldeira, Marco Pires, Mariana Silva, Nuno Vicente, Pollyanna Freire, Teresa Braula Reis e Vasco Futscher são finalistas do Prémio e foram escolhidos entre mais de 760 candidatos. Simultaneamente, o Museu da Eletricidade acolhe a mostra “1915, o ano do Orpheu”. Comissariada por Steffen Dix e produzida em parceria com o Centro Nacional de Cultura, a exposição conduz-nos pelo ano de 1915, data da publicação dos dois números da revista Orpheu, de uma forma cronológica, através de registos bibliográficos, audiovisuais e sonoros. A terceira exposição disponível até setembro dá pelo nome de “Posto de Trabalho”, de Valter Vinagre. As fotografias apresentadas pelo artista não mostram gente, mas é de gente que falam. Revelam espaços e construções de aspeto efémero que abrigam e ocultam uma atividade laboral subterrânea. Através delas, o fotógrafo procura falar da prática de prostituição numa das suas vertentes – talvez a mais dura, perigosa e menos digna para as suas trabalhadoras e clientes.
Apanhando o comboio em Algés com destino ao Cais do Sodré, basta aos festivaleiro sair na Estação de Belém para bem perto da margem do Tejo verem o imponente edifício do Museu da Eletricidade. Sugerimos que vá com tempo e aprecie a vista para o rio e para a margem sul.
Informações úteis sobre as três exposições em www.fundacaoedp.pt.
Mais sobre as exposições no Museu da Eletricidade em https://lookmag.pt/blog/museu-da-eletricidade-novas-exposicoes/

Museu Nacional de Arte Antiga

O Museu Nacional de Arte Antiga, um dos espaços museológicos mais importantes não só capital, como do país, revisita a obra de Josefa de Ayala Figueira, um dos nomes incontornáveis do barroco lusitano. A pintora das naturezas mortas e das figuras divinas está ali numa mostra até ao dia 06 de Setembro. A artista emancipada e curiosa que a história limitou como provinciana, para desmistificar nesta exposição, em Lisboa. São 130 obras que tornam evidente a influência artística de Josefa de Óbidos na arte portuguesa, peças de importantes museus como o Prado e o de Bellas Artes de Sevilha. Para chegar ao museu, os festivaleiros apenas têm de apanhar o comboio com destino a Lisboa e sair na estação de Santos. O museu é o magnífico edifício que domina o topo da Rua das Janelas Verdes.
Informações úteis sobre a exposição em http://www.museudearteantiga.pt/.

Confira tudo sobre o NOS Alive 2015 em https://lookmag.pt/blog/nos-alive-2015/ e https://lookmag.pt/blog/cgd-volta-a-garantir-comedia-no-nos-alive/ e venha dai viver três dias de muita música e inúmeras descobertas.

Texto: Sandra Pinto
Fotos: Luis Pissarro (exceto fotos do Station e da Museu de Arte Antiga)